20 de abril de 2021

 

56% dos portugueses sentem-se seguros para retomar a sua vida fora de casa

 

 

• Portugueses sentem-se esperançosos, confiantes e corajosos neste período de desconfinamento
• O que lhes fez mais falta durante o confinamento foi estar com a família e os amigos 
• 6 em 10 sentem vontade de voltar aos centros comerciais
• 27% adiaram as compras que tinham planeadas, mas mais de metade pensa agora retomá-las 

 

A terceira fase de desconfinamento começou esta semana em quase todas as zonas do território português e representa mais um passo a caminho da tão desejada normalidade: abriram as lojas e centros comerciais, os e teatros cinemas, auditórios, além de ter continuado a abertura de restaurantes, cafés e pastelarias e as aulas presenciais em todos os graus de ensino. 

Neste contexto, o Observador Cetelem inquiriu os portugueses para procurar compreender como estes se sentem no regresso à sua rotina e conclui que a maioria (56%) afirma sentir-se segura para retomar a sua vida fora de casa: 49% sentem-se moderadamente seguros, mas somente 7% bastante seguros. Os sentimentos mais associados a este regresso com alguns traços de normalidade são: esperança (58%), confiança (54%), coragem (38%) e alegria (36%), mas também algum medo (30%).

À semelhança de junho de 2020, neste segundo confinamento, estar com a família/amigos (84%) e ir ao cabeleireiro (49%) – que muitos terão concretizado na primeira fase de desconfinamento – mantiveram-se como o que mais falta fez aos portugueses.

O regresso às compras
A ida a lojas de roupa (30%) completa o pódio do que mais falta fez aos inquiridos, quando em junho do ano passado ocupava apenas a nona posição com 13%. Neste sentido, os portugueses foram inquiridos sobre se tinham vontade de voltar a frequentar centros comerciais e 6 em cada 10 responderam positivamente. Na reabertura gradual das lojas, os inquiridos esperam que as empresas controlem o número de clientes dentro do espaço (54%), alarguem o horário de funcionamento para garantir melhor gestão dos fluxos de clientes (44%) e tenham postos de venda higienizados com sistemas de ventilação adequados (40%). Para estimular aquisições, os consumidores consideram também que, durante a reabertura, os comerciantes devem apresentar ofertas e promoções especiais no ponto de venda (38%).

Questionados sobre se adiaram as suas compras no período de confinamento, 71% responderam que não: 54% porque não planearam e 17% porque as realizaram. Ainda assim, foram 27% os que adiaram e, entre estes, mais de metade (54%) afirma que vai avançar com as compras planeadas. A evolução da pandemia (23%), da economia (17%) e do emprego (14%) são, porém, critérios que pesarão nas suas decisões. Entre os que já não vão avançar com as compras que ficaram suspensas (43%), 18% justifica com o facto de já não ter condições económicas, menos 7 pontos percentuais face os que disseram o mesmo em junho de 2020.

Na situação atual de reabertura, 40% dos inquiridos afirmam ainda que irão utilizar tanto as lojas online como as lojas físicas. No entanto, 55% dará preferência às lojas físicas e apenas 6% dará preferência nesta fase às lojas online.
 

Metodologia

O inquérito quantitativo do Observador Cetelem foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve por base uma amostra representativa de 1000 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos de idade. A amostra total é representativa da população e está estratificada por distrito, sexo, idade e níveis socioeconómicos e conta com um erro máximo associado de +/- 3.1 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas telefonicamente (CATI), com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado entre 27 de março e 6 de abril de 2021.


Sobre o Cetelem

Cetelem é uma marca do BNP Paribas Personal Finance, entidade especialista em crédito ao consumo do Grupo BNP Paribas, um player Europeu de referência no sector, que está presente em mais de 30 países de 4 continentes, empregando mais de 20 mil pessoas. Em Portugal desde 1993, tem como propósito promover o acesso a um consumo mais responsável e sustentável para apoiar clientes e parceiros. Uma missão diária de mais de 650 colaboradores – especialistas em crédito pessoal, financiamento automóvel, cartões de crédito e seguros. Produtos subscritos por milhões de clientes no site, na app, por telefone, nas lojas ou num dos 3800 estabelecimentos de parceiros. 

Para mais informações:

ATREVIA – Agência de Comunicação